segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tirando o chapéu para a pesquisa

Desculpem pela falta de postagens nas últimas semanas. Não é por falta de assunto, mas de tempo mesmo. Agora mesmo estou em Goiás, para conhecer a Integração Lavoura Pecuária Floresta, numa proposta da Embrapa Cerrado. Assim que puder, passo as novidades, embora já venho acompanhando trabalho parecido no Paraná, em pesquisas do Iapar, Uem e Embrapa.
Falando em pesquisa, a matéria abaixo mostra a importância destas instituições.
--------------------------------------------------------------------------------
Tecnologia que revoluciona o campo

Embrapa Soja, Iapar e instituições de ensino superior beneficiam o País e espalham conhecimento científico

Em 1975, no mesmo ano em que a grande geada tirou de Londrina o título de capital mundial do café, era instalada na cidade a Embrapa Soja que, ao lado de instituições como Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Estadual de Maringá (UEM), consolidou a região como complexo de pesquisa.

Graças ao trabalho da Embrapa e de instituições parceiras que a soja se espalhou por todo o País. ''Nos primeiros anos, pesquisadores já instalaram uma base da Embrapa Soja em Balsas, no Maranhão, prospectando o desenvolvimento da cultura no Cerrado'', afirma Alexandre José Catellan, chefe geral da Embrapa Soja.

O sucesso, hoje, se expressa em números. Nos anos 1970, a produção de soja somava 10 milhões de toneladas. Na safra, 2009/2010, o Brasil produziu 68 milhões de toneladas, o segundo maior produtor mundial atrás apenas dos EUA. Nas décadas de 1980/1990, pesquisas com outras culturas foram incorporadas à Embrapa Soja que, em parceria com outras organizações, já desenvolveu cerca de 270 cultivares de soja, trigo e girassol.

O Iapar, por sua vez, iniciou sua história em 1974, como resultado da mobilização para se encontrar alternativas à monocultura cafeeira. A sede está em Londrina, mas a estrutura do instituto cobre todo o Paraná: 19 fazendas experimentais, 23 estações agrometeorológicas e 25 laboratórios de diferentes áreas de especialidade.

Várias tecnologias desenvolvidas com a participação de seus 730 funcionários (dos quais 118 pesquisadores) ajudaram a mudar a realidade da agropecuária no Paraná e no Brasil. Algumas delas são as técnicas de plantio direto, rotação de culturas, adubação verde, café adensado, Manejo Integrado do Cancro Cítrico e agricultura orgânica. Além disso, merecem destaque os trabalhos na área de melhoramento genético para o desenvolvimento de novas variedades. Até o momento, são 178 novas cultivares de várias espécies: algodão, ameixa, arroz, batata, batata-doce, café, cevada, feijão, maçã, mandioca, milho, nectarina, pêssego, rami, tremoço, trigo, triticale e plantas para pastagens.

Fonte: Folha Web (Carolina Avansini e Silvana Leão)

Nenhum comentário:

Postar um comentário