terça-feira, 5 de julho de 2011

Classe agronômica, vamos acordar!

Não sei o autor do texto, mas o assunto é pertinente e foi bem abordado. Temos que levar em conta o problema e debatê-lo.

"AOS AMIGOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS. 
 NÃO, NÃO É NENHUMA PIADA, O NEGÓCIO É SÉRIO MESMO!!!
LEIA ESTE TEXTO E DEPOIS O DECRETO FEDERAL.
Diferente da classe médica, que deve servir de exemplo, a classe agronômica é desorganizada. Dessa forma, a importância do profissional da área agronômica acaba passando desapercebida em muitos casos, ou até esquecida. Quando precisamos comprar algum remédio (a maioria deles), só conseguimos fazer a compra na farmácia com a prescrição do médico através do Receituário Médico fornecido, carimbado e assinado pelo mesmo após uma consulta, onde é realizado o diagnóstico através de exames e então descoberto quais os possíveis problemas e/ou causas.
Eis a questão: Seria possível comprarmos um remédio prevendo uma possível doença??? Se isso fosse possível, muitas pessoas iriam consumir remédios além do necessário, através de doses e frequencias erradas, automedicação, etc. Um exemplo clássico é o que ocorre na agricultura no caso da compra antecipada de Fungicidas e Inseticidas (e não herbicidas, pois estes podem), os quais não é possível prever o ataque da praga/doença, nem o Limiar de Dano Econômico, muito menos da quantidade a ser utilizada, e nem como será o clima futuramente, que determinará a ocorrência ou não da praga/patógeno.
Será possível adubar com precisão (tecnicamente e economicamente) quando se compra um fertilizante sem se basear no laudo da análise do solo interpretada por um Engenheiro Agrônomo?? Quanto a classe médica, bastam eles pensarem em fazer qualquer paralização para serem atendidos. Tamanha a organização dessa classe que conseguiram impôr até o Ato Médico* e assim determinar quais e como outros profissionais da área da saúde devem trabalhar.
Será os profissionais da classe agronômica desorganizada em um país conhecido como "celeiro do mundo"?? No meu ver, como ocorre hoje, a profissão agronômica perde a importância a cada dia.
Vejo o momento das entidades de classe promover a valorização desta profissão, não só através da exigência de receituários agronômicos que citei anteriormente como exemplo, mas através de todas medidas que cabem ao Engenheiro Agrônomo, fazendo com que o mesmo esteja frequentemente presente em todas as etapas do ciclo produtivo. Isso fará com que mais empregos sejam gerados aos profissionais e também benefícios à agricultura, ao meio ambiente e a toda sociedade.

VEJA O QUE O DECRETO FEDERAL Nº 4074/02 ARTIGO 66 DIZ SOBRE A RELEVÂNCIA DO RECEITUÁRIO AGRONÔMICO (clique aqui para baixá-lo)
*LEIAM MAIS SOBRE O ATO MÉDICO. COMPARE A ORGANIZAÇÃO DA CLASSE MÉDICA EM RELAÇÃO À AGRONÔMICA. ENVIE PARA TODOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SEU CONTATO.

NOSSA PROFISSÃO MOVE O BRASIL!"

5 comentários:

  1. E agora tem o SIAGRO do DEFIS da SEAB que está em rede, em tempo real, acompanhando as notas fiscais de agrotóxicos e as lavouras a serem atendidas. Se uma Receita Agronômica aparece numa fase em que o pessoal do DEFIS (que é do ramo profissional) acha que não está compatível com o ciclo da lavoura, eles estão indo in loco verificar e fiscalizar. A classe tem que estar sempre alerta e buscando a excelência na profissão em geral e no assunto Receituário em particular. Eng.Agr.Orlando Lisboa de Almeida orlando_lisboa@terra.com.br

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  2. O que está acontecendo é que a receita só aparece depois da venda do agrotóxico, com finalidade apenas de prestar conta à Secretaria, diferente do que ocorre com a receita de um médico, por exemplo, a qual é emitida antes da compra do remédio e somente após um diagnóstico detalhado.
    No caso dos fertilizantes, o Engº Agrônomo é quem deveria recomendar a fórmula, mediante a apresentação do laudo da análise de solo atualizada fornecida pelo agricultor. Assim com certeza teríamos maior otimização deste insumo, mais economia e menor contaminação ambiental.
    Vamos acordar classe agronômica!!!

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  3. No caso da receita médica, o medicamento só é vendido na farmácia mediante a apresentação da mesma, a qual é receitada somente após um diagnóstico detalhado do paciente realizado pelo médico. No caso da venda de agrotóxicos e fertilizantes, estes insumos só deveriam ser comercializados perante um diagnóstico da lavoura realizado por um Engº Agrônomo. Vamos exigir e fazer valer isso classe agronômica!!! É questão de valorização e competência profissional.

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  4. Ao amigo Carlos Bortoletto, dono do blog, sugiro divulgar esse questionamento às autoridades competentes (Confea, Crea, SEAB, MAPA, etc.) e aos profissionais que estão ligado às autoridades, pois não adianta nada se esse assunto ficar apenas entre nós e não for levado adiante.
    Agradeço pela oportunidade de postar aqui expressando minha opinião. Vamos divulgar isso...

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  5. O CREA não nos representa. Estamos bandonados e temos que ter muita sorte para sobrevivermos. Todos nós temos capacidade e competência, basta apenas um conselho de classe também capaz e competente. Simplesmente pagamos a anuidade e ficamos calados; Esse dinheiro seria mais bem aplicado se fosse queimado em alguma caldeira, pelo menos geraria energia e não seria usado para financiar representação de outras profissições.

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