Cheguei de viagem e li a notícia abaixo. Pela manchete achei que se referia ao plantio antecipado, já que por aqui na região, se planta soja até em setembro. Mas a questão é outra, daí temos duas questões então, que quando se juntam causam um belo problema. Um outro apontamento perigoso é quanto ao aumento da população de plantas, já que é comum, na região, entre os produtores o uso de quantidade de sementes acima do recomendado, o que chega a causar prejuízos, como na última safra, onde as condições climáticas foram muito boas, e houve acamamento de soja, justamente pelo exagero no plantio.
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Pressa na semeadura traz prejuízo a sojicultor
Falando na manhã de ontem a produtores e técnicos na Cocamar, pesquisador da Esalq/USP diz que perda não é pequena
“Os produtores do Paraná parecem que apostam corrida no momento de semear”, comentou o pesquisador Antônio Luiz Fancelli durante evento realizado na manhã de ontem na Cocamar em Maringá, que reuniu cerca de 80 produtores e técnicos. Caso típico em que a pressa é inimiga da perfeição: o resultado da correria, segundo Fancelli, é que 15% das plantas não nascem, reduzindo a produtividade em pelo menos 8,5 sacas por hectare. O ideal, orienta, é que a semeadeira seja conduzida, no máximo, entre 5 e 6 quilômetros por hora.
Cuidados na implantação e no manejo inicial da lavoura de soja foram abordados pelo pesquisador, é especialista em solos e nutrição de plantas na Esalq/USP. Entre os participantes estavam cooperados que participam do Programa de Aumento de Produtividade de Soja (Paps), realizado pela Cocamar desde 2006.
Segundo ele, a receita do sucesso começa pela qualidade da semente, mas aumentar a população de plantas, seguindo orientação técnica, também pode ser importante. (Fonte: Flamma).
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