sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Artigo: O CAFEZINHO NOSSO DE CADA DIA

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de café, mas o brasileiro, na maioria, não toma o melhor, isto é do conhecimento de todos. 

Leiam a matéria abaixo que vale a pena.

É só clicar aqui.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Degradação atinge pastagens


De acordo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) 80% dos quase 60 milhões de hectares de pastagens cultivadas do Brasil Central - que respondem por 55% da produção de carne nacional - encontram-se em algum estágio de degradação. Sendo que a meta do governo federal é recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas nos próximos dez anos. O professor e pesquisador da Embrapa, Lourival Vilela, explicou durante palestra sobre a Recuperação de Pastagens na Agrobrasília 2012 -Feira de tecnologias e negócios agropecuários - que a degradação de pastagens é um processo evolutivo de perda de vigor e produtividade forrageira, sem possibilidade de recuperação natural, que afeta a produção e o desempenho animal.
Segundo ele, o propósito agora é sensibilizar as pessoas para a importância da recuperação das pastagens. O professor mostrou que recuperar uma pastagem consiste no restabelecimento da produção mantendo-se a mesma espécie ou cultivar e que renovar uma pastagem consiste no restabelecimento da produção com a introdução de uma nova espécie ou cultivar. Ele lembrou que a falta de motivação e informação são fatores determinantes para a degradação do solo, que é causada por vários fatores, entre eles: má escolha da espécie forrageira, má formação inicial, falta de adubação de manutenção e manejo da pastagem inadequado. Segundo Vilela a prevenção é a melhor forma de evitar a degradação.
Em Mato Grosso, com o início do período chuvoso, muitos pecuaristas estão iniciando a recuperação de suas pastagens. A estimativa é que no Estado 11 milhões de hectares de pastos estejam com algum grau de degradação, número que representa mais de 40% da área ocupada pela pecuária no estado. Na avaliação do pesquisador da área de forragicultura da Embrapa Agrossilvipastoril, Bruno Pedreira, o momento é o de colocar em prática aquilo que foi planejado com antecedência e não para ações imediatas sem nenhum planejamento prévio.
Na avaliação do especialista, o pecuarista precisa profissionalizar sua atividade, trabalhando de maneira estratégica, planejada e com base em dados concretos da fazenda. Ele ainda destaca a importância de se praticar a forma correta de se fazer a recuperação das pastagens, a importância da escolha do tipo de forrageira, quais as etapas devem ser seguidas pelo produtor e quais as possíveis estratégias a serem adotadas na recuperação.
Apontando que o Plano de agricultura de baixo carbono (Plano ABC), que Visa reduzir as emissões de carbono pela agricultura brasileira e que tem a recuperação de pastagens degradadas, deve ser um dos principais pilares na recuperação de pastagens.
Segundo o analista de Pecuária do Núcleo Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Carlos Augusto Zanata, em praticamente todas as regiões do Estado se observa situações de áreas de pastagens degradadas, com destaque para o Vale do Araguaia, onde muitos pecuaristas em função deste problema, estão deixando esta atividade de lado para se dedicarem ao plantio de soja, por exemplo, ou estão comercializando suas propriedades. Daí a necessidade imediata no investimento em reforma de pastagens.
Fonte: A Gazeta MT

domingo, 11 de dezembro de 2011

Anvisa constata uso de agrotóxicos inadequados em diversos alimentos

Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que os produtores rurais têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados.

Quando o uso de um agrotóxico é autorizado no país, os órgãos responsáveis por essa liberação, indicam para que tipo de plantação ele é adequado e em que quantidade pode ser aplicado.

A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentão     2) morango     3) pepino     4) cenoura     5) alface

6) abacaxi     7) beterraba     8) couve     9) mamão     10) tomate

Em 42 amostras (1,7%), o nível de agrotóxico estava acima do permitido. Em 37% dos lotes avaliados, não foram detectados resíduos de agrotóxicos.

“Os resultados insatisfatórios devido à utilização de agrotóxicos não autorizados resultam de dois tipos de irregularidades, seja porque foi aplicado um agrotóxico não autorizado para aquela cultura, mas cujo [produto] está registrado no Brasil e com uso permitido para outras culturas, ou seja, porque foi aplicado um agrotóxico banido do Brasil ou que nunca teve registro no país, logo, sem uso permitido em nenhuma cultura”, conclui o relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para).

O pimentão lidera a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico. Em quase 92% das amostras foram identificados problemas. Em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim.

Em uma amostra de pimentão, foram encontrados sete tipos diferentes de agrotóxicos irregulares. A batata foi o único alimento sem nenhum caso de contaminação nas 145 amostras analisadas.

A agência reguladora constatou também que, das 684 amostras consideradas insatisfatórias, 208 (30%) tinham resíduos de produtos que estão sendo revistos pela Vigilância Sanitária ou serão banidos do país, como é o caso do endossulfan e do metamidófos, que serão proibidos no Brasil nos próximos dois anos.

Em 2010, foram avaliados resíduos de agrotóxicos em 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Federal. São Paulo não participou do programa.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Criado fertilizante que libera nitrogênio aos poucos no meio ambiente

Economia nas práticas agrícolas e equilíbrio ambiental. Essas são as duas principais vantagens do fertilizante desenvolvido recentemente no Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O novo produto, que pode ser aplicado em qualquer tipo de solo ou cultura, permite que o nitrogênio, presente na ureia, seja liberado de forma lenta nas plantações. Além de evitar desperdícios e ser menos agressivo ao solo, o produto garante às plantas melhores condições de crescimento.

Segundo o químico Antonio Salvio Mangrich, como a ureia - o mais nitrogenado dos fertilizantes - é mal absorvida pelo solo, o nitrogênio não se fixa de modo eficaz à raiz das plantas, causando déficit de proteína nos cultivos, entre outros problemas.

"Na forma solúvel, como normalmente se apresenta, até 70% do composto nitrogenado costumam se perder devido à evaporação e à lavagem do solo pela água da chuva", diz Mangrich. Dessa forma, todo nitrogênio não absorvido pelo solo vai parar em rios e lagos, causando sérios danos ambientais.

A solução encontrada pela equipe da UFPR foi criar um produto granulado. Para obtê-lo, intercalaram, em uma estrutura que lembra um sanduíche, ureia e caulim (um tipo de argila). O caulim faz as vezes das fatias de pão do sanduíche; a ureia é o recheio. O pulo-do-gato do processo está no emprego dessa argila. Por reter a ureia no interior de sua estrutura, ela faz com que o nitrogênio seja liberado lentamente.

O químico Fernando Wypych, também membro da equipe, explica o processo básico de obtenção do novo fertilizante. A operação consiste em atritar as duas substâncias (ureia e caulim), friccionando-se uma contra a outra.

Em seguida essa estrutura mista é moída, dando origem aos grânulos. "O resultado é um produto extremamente resistente, em que as moléculas de ureia permeiam a estrutura do caulim", diz o químico. Segundo ele, o método é trabalhoso, mas compensador, já que não há perda de ureia.

RESISTÊNCIA

O produto foi submetido a dois testes de resistência: a temperaturas elevadas (até 150 ºC) e a água em abundância (como ocorre no caso de chuva torrencial). Em ambas as situações as substâncias não evaporaram, e o nitrogênio, mesmo em contato com a água, foi liberado lentamente.

O passo seguinte será testar o fertilizante em campo. A tarefa caberá à empresa que adquiriu o direito de uso da patente. "Acreditamos que até o final do ano o produto já possa ser aplicado no solo", espera Mangrich.

Fonte original: Ciência Hoje On-line

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

43o. Agroex - Maringá

Segue abaixo convite e agenda de evento promovido pelo MAPA e SRM.


(clique nas imagens para ampliar)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

La Niña pode avançar até meados de 2012

Segundo meteorologista, clima já está sendo afetado pelo fenômeno climático

As condições climáticas globais começam a configurar o retorno do fenômeno climático “La Niña”, podendo observar uma diminuição das temperaturas da superfície do mar no decorrer dos próximos meses. Os prognósticos climáticos de grande escala, segundo o meteorologista Renato Lazinski, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), indicam que este fenômeno deve continuar pelo menos até meados do próximo ano, atingindo sua fase plena entre os meses de janeiro e março de 2012. Sendo assim, o clima nesta safra de verão, que está iniciando, deve ser influenciado pelo “La Niña”. De acordo com Lazinski, as temperaturas podem continuar apresentando os extremos observados nos últimos meses, intercalando períodos um pouco mais quentes para a época do ano com quedas bruscas de temperaturas.

OUTUBRO - As precipitações ocorridas durante o mês de outubro ficaram levemente acima da média na maior parte do estado do Paraná, porém apresentando um padrão irregular, intercalando períodos de muita chuva, com períodos maiores sem precipitação. “As chuvas foram favorecidas pela passagem de duas frentes frias pelo estado, uma em meados de outubro e a outra no final do mês. As temperaturas continuam apresentando variações extremas, ou seja, períodos de temperatura acima da média para época do ano, intercalado com períodos de temperaturas muito baixas”, completa Lazinski.

UMIDADE - Com isso, a umidade no solo vem se mantendo em níveis muito bons, o que tem favorecido o bom desenvolvimento das lavouras neste início de safra. Essas condições também são observadas no Rio Grande do Sul, onde o plantio de soja e arroz avançam. Já o plantio de milho encontra-se encerrado nas principais regiões produtoras, com bom desenvolvimento vegetativo, favorecido pelas excelentes condições de solo e clima. (Agrolink)

domingo, 6 de novembro de 2011

MT esgota estoque de semente de milho

A conclusão do plantio da safra de verão dentro da janela ideal de clima e o uso de sementes de soja precoces (com ciclo médio de 120 dias) estão garantindo condições para que Mato Grosso cultive, em 2012, uma safra gigantesca de milho de inverno. Embora haja muito chão pela frente, os agricultores do estado estão com quase tudo pronto para aumentar, mais uma vez, o plantio do cereal do segundo ciclo da temporada, apurou a Expedição Safra Gazeta do Povo.

Levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgado nesta semana projeta aumento de 14% na área do milho no inverno. Em 2 milhões de hectares, a produção chegaria a 9 milhões de toneladas no estado. O Paraná, segundo maior produtor do cereal na safrinha, vem colhendo 6,1 milhões de toneladas na estação.

A empolgação provoca falta de semente em Mato Grosso, atesta Jaime Binsfeld, diretor comercial da Fiagril, uma das maiores empresas de venda de insumos do Médio-Norte mato-grossense, região que concentra 45% da produção estadual de milho e 30% da de soja. Sidnei Manso, um dos coordenadores da equipe de vendas, acredita que 60% da área do Médio-Norte será ocupada por sementes de alta tecnologia e 40% de menor valor e menos produtivas. “As empresas estão vendendo todos os seus estoques. Híbridos de ponta vão faltar no mercado”, avalia.

O agricultor Ciro Ida, de Lucas do Rio Verde, mostra-se receoso com a entrega de sementes compradas para a segunda safra de milho. Ele diz ter investido na compra de variedades que têm tecnologia de ponta. “Soube que alguns colegas produtores tiveram o dinheiro da semente devolvido, mesmo depois de pagar à vista pela mercadoria. A empresa que eu comprei me garantiu que não vai ter problema para entregar. Vamos ver.”

Gargalo
A capacidade de armazenamento e a logística de Mato Grosso, no entanto, acendem o sinal amarelo. “Neste ano, enfrentamos atraso com a safra e ainda temos muito milho para embarcar. Se trabalharmos com um número de 10 milhões de toneladas para a safrinha, penso que teremos problemas, pois o consumo não deve passar de 2,5 milhões (t). Isso significa que podemos ter um excedente de 7,5 milhões (t)”, analisa Binsfeld.

Principal exportador de milho do Brasil, Mato Grosso tem assumido parcela cada vez maior no mercado internacional. De janeiro a setembro deste ano deste ano, enviou 15% mais milho para o exteriro do que durante todo o ano passado. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelam que os mato-grossenses já embarcaram 4,24 milhões de toneladas de milho, contra 3,62 milhões registrados no mesmo período de 2010.

E é justamente esse apetite internacional crescente que mantém as expectativas positivas dos produtores brasileiros. Eles acreditam na firmeza dos preços do cereal que, por enquanto, estão se segurando perto dos R$ 20 por saca (quilos) no Mato Grosso.

Fonte: Gazeta do Povo