Notícia do suplemento agrícola do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, página 03, do dia 10/03/10, que noticiava a solicitação do Centro de Citricultura Sylvio Moreira à CTNBio autorização para fazer testes de laranja resisitente ao cancro cítrico, destaca o seguinte comentário, que merece uma boa reflexão sobre os reais interesses das empresas nessa linha de pesquisa que provavelmente vai contra seus objetivos:
"As pesquisas com trangenia em citros no Brasil poderiam estar mais avançadas se a Monsanto, uma das maiores empresas desenvolvedoras da técnica no mundo, não descontinuasse os experimentos realizados na Allelyx, empresa de biotecnologia adquirida do Grupo Votorantin em outubro de 2008. Sem explicar os motivos, a assessoria da Monsanto informou apenas que todo o trabalho de transgenia em citros feitos pela Allelys foi descontinuado. A aquisição ocorreu quando a CTNBio analisava os pedidos da Allelyx para a pesquisa de campo com citros".
Outra questão interessante para pensarmos, é que apesar de surgir novas tecnologias, que teoricamente reduziriam a aplicação de defensivos (RR, Bt), surgem novas doenças ou pragas, que requerem até mais aplicações que antes. Veja os exemplos: ferrugem na soja; doenças no milho que nunca precisou de fungicida. Tudo bem que sempre que se busca melhorar uma questão, perde-se em outras, mas vale a pena refletir melhor sobre essa questão, principalmente nós técnicos, que somos os responsáveis pela transferência de tecnologia ao produtor.
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