Para quem não conhece, esse é o grande Doutor em solos Ademir Calegari, pesquisador do Iapar, autor de uma série de trabalhos e alguns livros na área de rotação de culturas, adubos verdes e plantio direto. Tive o prazer de conhecê-lo ainda na Universidade, e depois de 20 anos pude reencontrá-lo aqui em Maringá, na semana passada em um dia de campo. Na sua palestra como de costume ressalta a importância da rotação de culturas e o uso de plantas que promovam a reciclagem de nutrientes, a melhora da estrutura do solo, o fornecimento de matéria orgânica, entre tantos outros benefícios que os adubos verdes oferecem.
Já escrevi em outras ocasiões que tenho grande empatia por essa área, e desde a faculdade procurei estudar esse assunto e aplicá-lo no meu exercício profissional, e uma das pessoas que na época me levou a gostar do tema foi justamente o Dr. Ademir, na época já pesquisador do Iapar, que ministrava palestras nas famosas Semanas Agronômicas da UEL.
Já escrevi em outras ocasiões que tenho grande empatia por essa área, e desde a faculdade procurei estudar esse assunto e aplicá-lo no meu exercício profissional, e uma das pessoas que na época me levou a gostar do tema foi justamente o Dr. Ademir, na época já pesquisador do Iapar, que ministrava palestras nas famosas Semanas Agronômicas da UEL.
Assim que puder vou comentar alguns assuntos abordados pelo pesquisador na ocasião do evento. No momento o que posso transmitir é o grande contraste que pude sentir, por um lado a alegria de revê-lo com o discurso cada vez mais afinado, e de outro uma certa tristeza de saber que poucos colegas prestigiam um trabalho destes, o que pode ser claramente visto não só pela baixa participação em eventos técnicos com autoridades desse calibre, mas principalmente pela omissão no contato direto com o produtor, ao não levar a campo técnicas consagradas, deixando o trabalho técnico e valorização profissional de lado para fazer a vontade imediatista do produtor, que em um ano como este, onde mesmo com o cenário para o milho safrinha e o trigo já desenhados, prefere arriscar no curto prazo ao invés de investir no solo e fazer um trabalho de longo prazo, que é o único que vai dar sustentabilidade a agricultura. Só o tempo vai mostrar quem está com a razão, o que é uma pena!
Na foto: nabo forrageiro consorciado com aveia preta.
Que loucura quem foi o doido?
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