A matéria foi apresentada no programa Globo Rural deste último domingo (clique nos links a seguir para ver: Parte 01 - Parte 2) e mostra o trabalho do pesquisador João K, da Embrapa, e a Fazenda Santa Brígida, em Goiás, que se transformou em modelo do sistema. Tive o prazer de visitar a área acompanhado do pesquisador há uns 90 dias atrás, poucos dias antes da visita do pessoal da reportagem. Cheguei a postar comentários e fotos da visita (ver postagem de maio/11).
O sistema é realmente fantástico e tem tudo para ser aplicado aqui na região do arenito. O IAPAR possui unidade de pesquisa na região de Umuarama, e tem o Dr. Sérgio Alves que é autoridade no assunto, com experiência na nossa região.
Na última semana conversando com um pecuarista de Paranavaí, ele contou que iniciou há alguns anos o sistema silvo pastoril e citou duas curiosidades que só reforçam as vantagens do sistema: a primeira é que os bois que ficam na área não tem problema de mosca, e a segunda é que a geada não fez nada na área consorciada, enquanto que os pastos vizinhos estão todos secos. Enfim, o produtor está rindo à toa, ainda mais que já começou a cortar os primeiros eucaliptos plantados, e segundo ele está tendo um rendimento líquido de R$ 10.000,00 por hectare, enquanto mantém a mesma quantidade de gado da época de pasto solteiro.
São relatos como este que só reforçam as inúmeras vantagens do sistema. Pena que são poucos os pecuaristas que tem a coragem de iniciar o sistema. Enquanto isto, vamos vendo a decadência de boa parte do arenito, que sofre na mão de alguns gigolôs de terra, se me perdoem o termo.
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