domingo, 30 de maio de 2010

Totalmente protegida

A matéria a seguir mostra uma novidade para nossa região. Está na última edição da Revista CREAPR seção De Ponta - pg 41 e pode ser lida integralmente acessando o link marcado. Trata-se de um trabalho de avaliação, com base científica, do uso de cobertura com plástico nos parreirais de uva de Marialva, em comparação às telas antigranizo. O objetivo foi a proteção das plantas contra o míldio, uma doença importante da cultura. O trabalho envolveu técnicos de duas universidades da região (UEM e UEL) e uma associação formada por engenheiros agrônomos e técnicos (ANPEF), e o resultado foi bastante interessante pelo lado fitossanitário, onde se verificou a redução em 75% do número de aplicações de agrotóxicos nas videiras. A questão agora a ser analisada seria da viabilidade econômica da técnica, que não é citada na matéria.

Um comentário:

  1. A análise financeira está sendo elaborada para apresentarmos uma proposta de financiamento junto às instituições de crédito. A grosso modo, o uso de plástico por quatro safras apresenta o mesmo custo dos fungicidas, porém, no caso dos fungicidas os desenbolsos ocorrem parceladamente, enquanto no plástico ele é único. Desta forma, estamos efetuando um levantamento detalhado dos custos para apresentar uma proposta de financiamento em quatro parcelas (2 anos), vida útil mínima do plástico. Os custos seriam semelhantes, mas o impacto ambiental, na produção e na saúde do trabalhador seriam imensos.

    Werner

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