Ontem recebi do Jefferson, assistente técnico de Marialva, essas e outras fotos de lavouras de soja no Mato Grosso do Sul, praticamente perdidas, em função das chuvas intensas que vem ocorrendo na fase de colheita. Segundo ele, que recebeu as fotos de técnicos que trabalham na região, no caso específico, Maracaju, as perdas são grandes, o que pode ser confirmado pela notícia de hoje do Jornal O Diário do Norte do Paraná. A reportagem citada pode ser acessada no link abaixo, e aponta que cerca de 30% da soja do MS já é dada como perdida. Exageros à parte, que normalmente ocorrem nestes anúncios, mas o fato é que pelo jeito a situação é bem crítica, tanto que vários municípios decretaram estado de emergência.
Uma questão técnica importante que coloco para reflexão é a questão da dessecação da cultura. Uma técnica que é preconizada em casos de alta incidência de plantas daninhas, mas que virou rotina entre os produtores, na ânsia de adiantar três ou quatro dias para o plantio do milho safrinha. Segundo vários colegas que conversei, tem muita gente coçando a cabeça, pois dessecou a cultura e em seguida começaram as chuvas. O resultado é conhecido, a planta fica totalmente suscetível a perdas devido a chuva, e uma planta que aguentaria tranquilamente vários dias com umidade, não resiste à metade do tempo. Fiquei sabendo de casos na região de Toledo, já há cerca de 20 dias, e agora também no MS, onde segundo informantes, houve muita dessecação. Agora, as consequências! Lembrando: não sou contra a prática, desde que aplicada em casos que haja de fato a necessidade, o que não parecem os casos, principalmente agora onde quase 90% das lavouras são transgênicas, e visualmente as culturas chegam na fase da colheita totalmente no limpo.
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