Para quem não sabe, Bituruna é uma cidade de pouco mais de 15 mil habitantes, localizada no sul do Paraná, numa região bem acidentada por sinal. Sua economia é agrícola, sendo o vinho e a madeira os produtos principais. Boa parte da população, quase 50%, vive na zona rural. Este é o cenário do local que vem dando um belo exemplo de cidadania e responsabilidade social, principalmente quando comparamos com cidades ditas "mais evoluídas" como nossa querida Maringá. O pessoal de lá está dando um banho e colocando muitas cidades "no bolso".
O assunto é aterro sanitário, reciclagem e coleta de lixo, um tema bem na moda para nós maringaenses, que estamos esperando a solução para o problema por parte do poder público e demais autoridades.
A dica foi do meu amigo Luiz Marcelo Franzin, atual secretário de agricultura da grande Pitangueiras, e que foi visitar, na última semana, o trabalho desenvolvido em Bituruna, na questão da coleta seletiva e reciclagem de lixo. A visita foi motivada pela intenção do prefeito de Pitangueiras, o engenheiro agrônomo Cristóvão Ripol (por sinal meu conterrâneo de faculdade), de implantar algo parecido por aqui, já que existe um trabalho em andamento, com coleta seletiva e tudo, mas o aterro ainda é problemático, pois o descarte de material ainda é grande.
Segundo o Marcelo, em Bituruna praticamente todo o lixo é aproveitado: os descartáveis são vendidos e o orgânico vira adubo vegetal (clique aqui: para ver as fotos baixar o arquivo). Ao final do processo, de algumas toneladas de lixo coletado, sobram apenas algumas dezenas de lixo que realmente terá que ser depositado no aterro controlado, caudando um impacto muito pequeno.
Em tempo: a Prefeitura de Pitangueiras foi conhecer o trabalho por indicação de professores da UEM-Universidade Estadual de Maringá, que estão assessorando o trabalho, que pelo jeito tem tudo para ser implantado, já que voltaram supermotivados e encantados com a organização e trabalho que vem sendo feito naquele município.
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