Procuro não citar empresas para não ser injusto ou mostrar preferência por essa ou aquela, mas quando o trabalho é técnico, não tem como. Ontem participei de tradicional Dia de Campo de uma empresa de revenda de insumos de Maringá, e mesmo com parte do foco na venda de produtos, fica claro o trabalho sério que vêm desenvolvendo. Não é de hoje que o colega Eng. Agrônomo Moacir Ferro defende o plantio direto e a rotação de culturas, mas já há alguns anos partiu para um exercício mais prático, assessorando um grupo de produtores que recebem acompanhamento sistemático com base num planejamento de longo prazo. O produtor do grupo, que participa do chamado Projeto Ciclo Verde (por sinal um nome bem original), já sabe o que vai plantar daqui a 5 anos em cada talhão da propriedade, que é previamente dividida, visando a rotação de culturas. É um trabalho de formiguinha que pouco a pouco vai ganhando corpo e novos adeptos. O sucesso e os resultados positivos são evidentes: melhora da microbiologia, da física e química do solo, aumento da produtividade, e principalmente diminuição de riscos e aumento de renda. Em uma das baterias estava presente o Eng. Agrônomo Cássio Tormena, Doutor da UEM em física de solo, que deixou claro que enquanto produtores e técnicos continuarem no velho modelo, que segue o batido binômio soja-milho safrinha ou soja-trigo, com suas palavras, “vão continuar repetindo uma receita de insucesso”.
Para mim que tenho formação agronômica e sempre fui adepto do manejo integrado do solo, da rotação de culturas, da adubação verde, enfim da sustentabilidade do sistema, é muito grato perceber que um trabalho sério vem sendo desenvolvido aqui na região.
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